domingo, 29 de maio de 2016

Grilo (Grillus)




 
  Grilo (do latim grillus) são insetos relacionados aos gafanhotos, e mais intimamente relacionados com gafanhotos verdes e grilos do mato (família Tettigoniidae) e Wetas (famílias Anostostomatidae e Rhaphidophoridae). Eles têm seu corpo um pouco achatado e longas antenas. Existem mais de 900 espécies de grilos. Eles tendem a ser noturnos e são frequentemente confundidos com gafanhotos porque possuem uma estrutura corporal semelhante incluindo saltar as patas traseiras. Grilos são inofensivos aos seres humanos.
Somente os grilos machos produzem sons e o fazem para atrair as fêmeas para a reprodução. Para tanto, os machos possuem uma série de pelos nas bordas de suas asas, alinhados como pentes, e produzem os sons roçando uma asa contra a outra. Assim cada espécie produz um canto peculiar que varia com a época do ano, e que é mais intenso para atrair a fêmea e mais suave quando ela já está presente e se inicia a fase do cortejo.
 A fêmea possui um longo órgão ovopositor característico. Estes insetos são onívoros terrestres e noturnos. Cavam no solo orifícios com até meio metro de profundidade que terminam numa habitação circular. A entrada da toca é mantida sempre limpa porque aí se constitui a zona de canto do macho.
  Existem cerca de 900 espécies de grilos ao redor do mundo e muitas vezes estes são confundidos com os gafanhotos, dos quais são bem diferentes, embora aparentados.Sua principal alimentação é de folhas.



Tucanos


 
 



  São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul. Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca, (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica a sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal.
   Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível proteico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como lagarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores. São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA. A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvore. A fêmea choca e o macho alimenta-os.
   Fazem postura de três a quatro ovos, cujo período de incubação é de dezoito dias.





sábado, 28 de maio de 2016

Golfinhos


  Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentro de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.
  São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 20 a 35 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.
 
Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, excepto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.
  Os golfinhos são caçadores e alimentam-se principalmente de peixe. Muitos deles caçam em grupo e procuram os grandes cardumes de peixes. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os golfinhos acompanham esses cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los, provavelmente conseguem estas informações pelas excreções químicas dos peixes, presentes na urina e nas fezes.
 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Ser Humano (Homo Sapiens)

  Humano (Homo sapiens, do latim "homem sábio”) é a única espécie animal de primata bípede do gênero Homo ainda viva. Os humanos anatomicamente modernos originaram-se na África há cerca de 200 mil anos, atingindo o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos.
  Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo. Outros processos de pensamento de alto nível, como a auto-consciência, a racionalidade e a sapiência, são considerados características que definem uma "pessoa".
  Homo sapiens surgiu na África Oriental entre 190.000 e 160.000 anos atrás, depois se espalhou para o leste do Mediterrâneo em torno de 100.000 a 60.000 anos atrás, e pode ter chegado na China 80.000 anos atrás. Atualmente os seres humanos estão distribuídos
em toda a Terra. Em novembro de 2011, a população humana foi estimada em cerca de 7

bilhões de indivíduos pela Organização das Nações Unidas. Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.
  Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrito, para se expressar, trocar ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de expressão, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música. O Homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. Esta curiosidade natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser humano é a única espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos, vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias. Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura.


 
 

Jacarés


 


 
 





 Jacaré é uma denominação comum às espécies de crocodilianos da família Alligatoridae, sendo muito parecidos com os crocodilos, dos quais se distinguem pela cabeça mais curta e larga e pela presença de membranas interdigitais nos polegares das patas traseiras. Com relação à dentição, o quarto dente canino da mandíbula inferior encaixa num furo da mandíbula superior, enquanto que nos crocodilos sobressai para fora, quando têm a boca fechada. O tamanho de um jacaré pode variar de sessenta centímetros (jacaré-anão) até 5,5 metros (jacaré-açu), podendo pesar de três a quinhentos quilos.
  Os jacarés habitam as Américas, tendo desaparecido da Europa no Plioceno. Na América do Norte, ocorre, somente, o gênero Alligator.
  O jacaré é uma espécie típica dos Estados Unidos a América do Sul, sendo conhecido no idioma inglês como Alligator, sendo que seus parentes próximos, os crocodilos, habitam em algumas regiões das Américas, a África, a Ásia e a Austrália e os gaviais são encontrados somente na Índia . Todos são pertencentes ao mesmo grupo de répteis (crocodylia), contudo apresenta características que o diferênciam enquanto Caimão. Este sendo como um nome comum a diversos jacarés americanos do gênero Caiman.


Anêmonas-do-mar


  As anêmonas-do-mar ou anémonas-do-mar ou actínias são um grupo de animais sésseis, predatórios da ordem Actinaria; elas foram nomeadas assim por causa da anêmona, uma flor terrestre. Utiliza seus tentáculos para capturar alimentos. Como cnidários, são intimamente relacionadas aos corais, águas-vivas e hidras.
   A anatomia interna das anêmonas-do-mar é muito simples: são pequenos sacos, presos ao substrato marinho por um pé adesivo, com uma coluna levando a um disco oral, mostrando a forma de pólipos.A boca é no centro do disco, contornado por tentáculos armados com muitos cnidoblastos, que são células de defesa e também um meio de capturar presas. Cnidoblastos contém cnidae que dão nome ao filo e são uma espécie de "chicotes" também chamados nematocistos, que contêm uma pequena vesícula cheia de toxinas e um sensor; quando o sensor é tocado, ativa o "chicote" que crava na presa e injeta o veneno.
   O veneno é uma mistura de toxinas, incluindo neurotoxinas, que servem para paralisar a presa. O veneno é altamente tóxico para peixes e crustáceos, que são a presa natural das anémonas-do-mar. No entanto, o peixe-palhaço é imune ao veneno.Têm uma cavidade gastrovascular que funciona como um estômago, com apenas um buraco que serve de boca e de ânus, alimentos não digeridos e os resíduos são expelidos pela boca/ânus.
  Anémonas têm tamanhos variados: vão de 1 cm a 2 m de diâmetro e podem ter de 10 a centenas de tentáculos.
   Os sexos das anêmonas são separados e, tanto a reprodução sexuada como a assexuada ocorrem. Na reprodução sexuada o macho solta o esperma que estimula a fêmea a soltar os óvulos e ocorre a fertilização (os óvulos e o esperma são soltados pela boca/ânus). Depois da fertilização, o zigoto se torna uma plânula que, depois de um tempo, assenta num lugar e forma uma anêmona.Também há reprodução assexuada: por fissão binária, quando a anêmona se divide em dois; por laceração, quando parte do disco de base se separa em pedaços e cria novas anêmonas e também por gemulação, quando uma nova anêmona cresce da outra.
   Poucas anêmonas são parasitas de outros organismos.

 Anêmonas tendem a ficar no mesmo lugar a vida inteira, a menos que o lugar fique muito difícil de se morar (seca prolongada) ou um predador está a atacando. No caso de ataque elas podem se soltar do substrato e nadar para outros lugares.


Girafas







   As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os ocapis, formam a família Giraffidae. Atualmente estão listadas nove subespécies de girafa, diferenciadas pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas. Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.
  Os machos chegam a 6 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 50 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com 80 centímetros de comprimento, não contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 47 km/h, suficiente para fugir de seus predadores.
 Cabeça de uma girafa, os seus pescoços são os maiores dos animais atuais. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, o sistema vascular das girafas possui particularidades como válvulas especiais que permitem que o fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça e evitam vertigens quando elas a baixam.
   As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vértebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço
comprido e rígido, seu sistema vascular possui a fama de ser o responsável pela maior pressão sanguínea do reino animal. O coração tem dois orifícios: um que bombeia sangue para o pulmão e membros e outro que alimenta o cérebro com o líquido vermelho. Este último é fino, visto que os músculos são maiores, assim a força necessária para o bombeamento não é tão grande como se imagina. No entanto, quando a girafa tem de beber água, a pressão sanguínea da cabeça aumenta muito e só não a mata devido a duas particularidades excepcionais. Próximo ao cérebro, existe uma rede de vasos capilares que se ramificam em inúmeras veias menores dentro do crânio do animal. Eles servem para amortecer e distribuir essa sobrecarga de sangue jorrada pelo coração quando a girafa está com o pescoço abaixado. Além disso, uma veia grossa repleta de válvulas que retorna ao coração recebe parte do sangue bombeado. Quando o sangue pressiona demasiadamente os vasos da cabeça da girafa, ele é desviado para essa veia. Repleta de válvulas que se fecham com a passada do sangue, a veia alivia a pressão da cabeça e não deixa que o animal morra cada vez que deseja matar a sede.
   Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pelo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pelo é branco). As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Essas manchas também concentram, debaixo da pele, vasos sanguíneos e são responsáveis pela manutenção da

temperatura corporal adequada das girafas. Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos. O couro das pernas é mais rijo e comprime mais os membros da girafa do que no restante do corpo. Isso permite que o sangue não se espalhe pelo tecido e músculos das patas, fazendo-o retornar ao coração. Caso isso não acontecesse, as pernas da girafa acumulariam muito sangue por serem longas demais e acabariam matando o animal.
  Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons. A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Seus chifres nascem soltos no crânio para que não machuquem a mãe durante sua saída do útero. Os chifres se fundem com o osso durante a infância e adolescência. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é frequente. A vegetação da savana africana, entretanto, amortece a queda.
   É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.
   As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez. Elas dormem em pé e, apenas em ocasiões muito especiais, quando se sente completamente segura, se deita no chão para descansar. A girafa só se deita se estiver segura pois, caso um predador se aproxime, ela demora muito tempo para se levantar devido a seu tamanho. A girafa é bem grande, devido a um osso de seu pescoço e de suas pernas, que são bem alongadas.
 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Peixe-Palhaço (Premnas biaculeatus)



 
 
 
  Premnas biaculeatus é uma espécie de peixes da subfamília Amphiprioninae da família Pomacentridae, conhecida pelo nome comum de peixe-palhaço-castanho. O género Premnas é monotípico, contendo apenas esta espécie que é muito vistosa devido à sua coloração corporal intensa, sendo típica dos recifes de coral do Indo-Pacífico.
 A espécie Premnas biaculeatus é um pequeno peixe muito vistoso, devido à sua intensa coloração, e por essa razão muito apreciado em
aquariofilia. De corpo fusiforme, com até 17 cm de comprimento nas fêmeas, mas mais pequeno no caso dos machos, ostenta três bandas coloridas que cruzam verticalmente sobre o corpo. O corpo e as barbatanas são de coloração vermelha, intensa e brilhante nos machos e exemplares juvenis, sendo mais acinzentada, por vezes escura, nas fêmeas. Apresenta uma distintiva espinha pré-opercular de cada lado da face.
  Devido a diferenças consistentes na coloração, há a possibilidade de que o género contenha duas espécies distintas, não sendo assim monotípico. Uma espécie seria constituída pela variedade de banda branca, e a outra pela variedade de banda amarelo-dourada, diferenças em coloração que se acentuam conforme os animais avançam para a maturidade.
  Por ser um
animal territorial ligado por uma relação mutualista a espécimes de anémona, apresenta comportamento muito agressivo para com qualquer espécime que se aproxime do seu território, em especial da sua anémona, especialmente da espécie Entacmaea quadricolor, com a

qual convive numa estreita relação de mutualismo.Os adultos formam casais estáveis que vivem numa relação de mutualismo com exemplares de anémonas da espécie Entacmaea quadricolor. Alimentam-se principalmente de zooplâncton e algas bentónicas.Apresentam dimorfismo sexual, sendo os machos de menor tamanho que as fêmeas. Como todos os peixes da família Pomacentridae, podem mudar de sexo ao longo do seu ciclo de vida. Sendo protogínicos, são os indivíduos maiores ou dominantes os que normalmente mutam para fêmeas.
  São
ovíparos, produzindo ovos demersais que aderem ao substrato mediante um muco. Cabe ao macho o encargo de oxigenar a postura até ao nascimento dos
alevins.A espécie é frequentemente utilizada em aquários em que se pretenda reproduzir o ecossistema dos recifes de coral, mas não deve ser introduzido com outras espécies de peixe-palhaço, nem juntar mais de um exemplar macho no mesmo aquário. Caso se pretenda o convívio com outras espécies de peixes, é conveniente introduzir indivíduos juvenis, e fazê-lo de tal forma que seja a última espécie a integrar o conjunto.Em aquário aceita como alimento dessecado tanto artémia como mysis congeladas.
 

Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus)


  A arara-azul é uma ave da família Psittacidae que vive nos biomas da Floresta Amazônica e principalmente no Cerrado e Pantanal. Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo que as outras espécies de araras-azuis já foram extintas na natureza. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado, parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri.  Mede cerca de 98 centímetros de comprimento e pesa 2,0 quilos.
  
A arara-azul-grande atinge a maturidade aos três anos e reproduz entre novembro e janeiro. Faz a postura de dois ovos e a incubação dura cerca de trinta dias. Os filhotes ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio, quando os filhotes começam a se separar dos pais.
  Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano. A
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves. É a maior espécie de arara, algumas chegam a 1,40 m de comprimento. Normalmente costuma comer nozes e frutas (o formato de seu bico contribui para a ruptura da casca de nozes).
 

Tirinha da girafa (Pra descontrair)

 
 
 
 
 
 
 
 
 

Orquídeas







  Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Maioritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.
  A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.
  Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.



Scorpiones (escorpiões)





 
 
 


   O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é um animal invertebrado artrópode com patas formadas por vários segmentos que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos.
    Scorpiones é a ordem de artrópodes arácnidos terrestres que reúne cerca de 2.000 espécies de escorpiões que apresentam comprimento de 10cm a 12cm, corpo alongado e quelíceras com três artículos. São animais geralmente discretos e noturnos, escondendo-se durante o dia sob troncos e cascas de árvores. O nome escorpião é derivado do latim scorpio/scorpionis. Lacrau vem do árabe al-'aqrab.
   Existem registros científicos da existência dos escorpiões há mais de 400 milhões de anos. Segundo pesquisas, foram eles os primeiros artrópodes a conquistar o ambiente terrestre. Nesta adaptação, lhes foi muito útil a carapaça de quitina que compõe o seu exoesqueleto e que evita a evaporação excessiva.
  Os escorpiões existem em todos os continentes, exceto na Antártida. Suas cores variam do amarelo palha ao negro total, passando por tons intermediários, como o amarelo-avermelhado, vermelho-amarronzado, marrom e tons de verde ou mesmo de azul. As diferentes espécies de escorpiões têm tempos de vida muito diferentes e o tempo de vida real da maioria das espécies não é conhecido. A gama do tempo de vida parece situar-se entre os 4 a 25 anos, tendo sido 25 anos o tempo de vida máximo registado para a espécie H. arizonensis. Preferem viver em áreas com uma temperatura entre 20 °C e 37 °C, mas sobrevivem em temperaturas de 0 °C a 56 °C. Perfeitamente adaptados às condições climatéricas do deserto, suportam uma amplitude térmica diária na ordem dos 40 °C.
   São animais carnívoros e têm geralmente hábitos de sair de noite, quando caçam e se reproduzem. Detectam suas presas por vibrações no ar, no solo e sinais químicos, todos detectados por sensíveis pelos distribuídos principalmente nas suas pinças e patas. Sua alimentação é baseada em principalmente em insetos e aranhas, mas podem se alimentar de outros escorpiões (o canibalismo é uma prática comum entre todos os aracnídeos), lagartos e até pequenos roedores e pássaros. Os escorpiões conseguem comer quantidades imensas de alimento, mas conseguem sobreviver com 10% da comida de que necessitam, podendo passar até um ano sem comer e consumindo pouquíssima água, quase nada durante sua vida inteira. Usam seu veneno normalmente para imobilizar a presa, mas também serve para pré-digerir os órgãos internos e vísceras do animal. Em seguida, usam suas quelíceras (pequeno par de "presas"

na parte frontal do cefalotórax) para dilacerar sua comida enquanto os sucos digestivos do intestino são regurgitados para fazer uma digestão externa, que então é sugada sob a forma líquida. Qualquer matéria sólida indigestível (pelo, exoesqueleto, etc) é preso por cerdas na cavidade pré-oral, o que é ejetado pelo escorpião. Ou seja, assim como as aranhas, eles não conseguem ingerir material sólido.
   Os predadores naturais do escorpião são aves, alguns répteis (cobras e alguns lagartos), algumas aranhas, formigas, entre outros. Na natureza, o tamanho é essencial para determinar quem é presa ou predador. A reprodução da grande maioria das espécies é sexuada, exigindo a intervenção de machos e fêmeas. Porém, algumas espécies possuem reprodução monoica (também chamada partenogênese), ou seja, não exige a presença de machos. Neste processo, óvulos não fertilizados dão origem a embriões vivos. Na reprodução sexuada, tal como em outras espécies, há uma dança nupcial que antecede o acasalamento. O macho limpa o chão com os pentes e deposita aí uma cápsula contendo espermatozóides (espermatóforo). De seguida, arrasta a fêmea para cima dos espermatozóides a fim de que ela os receba. Há espécies de escorpiões que são vivíparas (Se desenvolvem dentro do corpo da fêmea em uma placenta), mas a maioria é ovovivíara (se desenvolvem em um ovo dentro do corpo da fêmea, que eclode internamente). Podem gerar de 6 a 90 filhotes e o tempo de gestação varia com a temperatura, espécie e alimentação da mãe, podendo estar entre 2 meses e 2 anos. Os filhotes nascem completamente brancos e por meio de parto, através de uma fenda genital. Eles ficam colados ao dorso materno por cerca de 10 a 14 dias até completar-se a primeira muda (quanto mais jovem o escorpião, mais mudas ele fará) até que consigam obter seu próprio alimento sozinhos. A idade adulta é alcançada com cerca de um ano de vida.
   Das 1600 espécies de escorpião, apenas 25 causam graves acidentes ao homem.
   O ferrão do escorpião (chamado de telson), além de servir para agarrar a presa, defender-se, e no acasalamento, inocula na presa um veneno. Este veneno contém uma série de substâncias que, segundo os pesquisadores, tem  as neurotoxinas que agem sobre as células nervosas da presa, com uma certa especificidade, dependendo do tipo de animal.   O tratamento consiste na aplicação local da ferroada de um anestésico (lidocaína a 2%) e soro antiescorpiônico (obtido de escorpiões vivos). O tratamento deve ser hospitalar, de preferência com a apresentação do escorpião para facilitar o diagnóstico e o tratamento.

     "A mente é muito mais do que a biologia diz ser, assim como o universo é muito maior do que possa imaginar."
Y. Othinus

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Neofelis Nebulosa (Pantera-Nebulosa ou Leopardo-Nebuloso )


  
 

 
 
 
 
   O leopardo-nebuloso ou pantera-nebulosa(Neofelis Nebulosa), é uma espécie de mamífero carnívoro da família Felidae.  Ocorre dos sopés do Himalaia no Nepal e India através do Sudeste Asiático, até a China, ao Sul do rio Yangtzé. Está regionalmente extinto em Taiwan. É uma espécie dependente de áreas florestais. Apresenta tamanha médio, medindo de 60 a 110 cm de comprimento e pesando entre 16 e 23 kg. Possui pelagem bronzeada ou marrom-clara e distintamente marcada com grandes elipses irregulares, das bordas escuras, das quais se diz terem formato de nebulosas, dai tanto o nome vulgar quanto o cientifico.
       É de todos os felinos o que possui os caninos proporcionalmente mais longos. Alimenta-se de pequenos mamíferos. Sua gestação, em cativeiro, dura entre 86 e 93 dias, nascem usualmente dois filhotes, cada um pesando 170 gramas. É classificada como uma espécie vulnerável pela IUCN, e embora sua área de ocorrência seja bastante extensa, é uma espécie que tende a desaparecer, devido principalmente à destruição de seu habitat.

domingo, 1 de maio de 2016

Airulopoda Melanoleuca (Pandas)


 
 
 
  Ailuropoda é um género do urso, que contêm as quatro espécies dos pandas gigantes . Somente uma espécie, o Panda gigante (Ailuropoda melanoleuca) existe atualmente, as outras três espécies são cronoespécies pré-históricos.
   O panda-gigante é um mamífero que come bambu (folhas) de cor preto e branco. A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente subalpino em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; alguma vezes com um tom amarronzado. O restante do corpo é branco, mas pode se tornar "encardido" com a idade.
   Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros e ter um sistema digestivo e genético de carnívoro, o panda possui hábitos herbívoros, alimentando-se quase que exclusivamente das folhas de bambus. O panda gigante consome, em média, de 9 a 14kg de bambu por dia, mas devido à pouca absorção de nutrientes, característica de seu sistema digestivo ineficiente, ele precisa passar a maior parte do dia comendo e se exercitando pouco. Pandas podem se alimentar de 25 diferentes espécies de bambus, mas a devastação das florestas limitou-os a pouca variedade em lugares mais íngremes, elevados e isolados da Ásia central. As folhas de bambus são ricas em proteínas e os brotos também possuem boa quantidade. Apesar de manterem as presas, garras, capacidade digestiva e força para caçar pequenos mamíferos, aves, peixes e ovos, pandas raramente o fazem. Sua digestão de celulose depende de sua flora intestinal, sendo sua genética desfavorável.  Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.
   Pandas eram considerados na categoria crepuscular aqueles que são ativos duas vezes por dia, ao amanhecer e entardecer, no entanto, Zhang Jindong descobriu que pandas podem pertencer a uma categoria própria .
    A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem um ou dois filhotes. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe opta por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais.
   A expectativa de vida de um panda é de 13 anos. Em 2005, Basi, uma ursa panda chinesa, comemorou 25 anos de idade, que se comparam a 100 anos humanos. No mesmo ano, uma fêmea chamada Meimei morreu aos 36, equivalentes a 108 anos humanos, no jardim zoológico da cidade de Guilin.
  No dia 28 de julho de 2015 o panda Jia Jia, do Ocean Park Hong Kong, completou 37 anos de idade, sendo reconhecido pelo Guiness World Records como o panda criado em cativeiro mais velho do mundo.