quinta-feira, 26 de maio de 2016

Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus)


  A arara-azul é uma ave da família Psittacidae que vive nos biomas da Floresta Amazônica e principalmente no Cerrado e Pantanal. Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo que as outras espécies de araras-azuis já foram extintas na natureza. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado, parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri.  Mede cerca de 98 centímetros de comprimento e pesa 2,0 quilos.
  
A arara-azul-grande atinge a maturidade aos três anos e reproduz entre novembro e janeiro. Faz a postura de dois ovos e a incubação dura cerca de trinta dias. Os filhotes ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio, quando os filhotes começam a se separar dos pais.
  Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano. A
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves. É a maior espécie de arara, algumas chegam a 1,40 m de comprimento. Normalmente costuma comer nozes e frutas (o formato de seu bico contribui para a ruptura da casca de nozes).
 

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